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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Jim Morrison, os Caboclos e a Morte

De acordo com Morrison, um dos eventos mais importantes da sua vida aconteceu em 1949 durante uma viagem de família ao Novo México, que ele assim descreveu:

"A primeira vez que descobri a morte… eu, os meus pais e os meus avós, íamos de automóvel no meio do deserto ao amanhecer. Um caminhão carregado de índios, tinha chocado com outra viatura e havia índios espalhados por toda a auto-estrada, sangrando. Eu era apenas um miúdo e fui obrigado a ficar dentro do automóvel enquanto os meus pais foram ver o que se passava. Não consegui ver nada – para mim era apenas tinta vermelha esquisita e pessoas deitadas no chão, mas sentia que alguma coisa se tinha passado, porque conseguia perceber a vibração das pessoas à minha volta, então de repente apercebi-me que elas não sabiam mais do que eu sobre o que tinha acontecido. Esta foi a primeira vez que senti medo... e eu penso que nessa altura as almas daqueles índios mortos – talvez de um ou dois deles – andavam a correr e aos pulos e vieram parar à minha alma, e eu, apenas como uma esponja, ali sentado a absorvê-las."

"As pessoas precisam de Fios
Escritores, heróis, estrelas, dirigentes
Para dar sentido à vida
O barco de areia de uma criança virado para o sol.
Soldados de plástico na guerra suja em miniatura. Fortalezas.
Navios de Guerra de Garagem.
Rituais, teatro, danças
Para reafirmar necessidades Tribais e memórias
um chamamento para o culto, unindo
acima de tudo, um estado anterior,
um desejo da família e a magia certa da infância."

"Se minha poesia pretende atingir alguma coisa, é libertar as pessoas dos limites em que se encontram e que se sentem."

James Douglas Morrison, mais conhecido como Jim Morrison, (Melbourne, 8 de Dezembro de 1943 — Paris, 3 de Julho de 1971)

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